sábado, 5 de novembro de 2011
Símbolo
Relacionado arbitráriamente com o seu objecto. O receptor tem que conhecer à priori a forma definida para compreender o seu significado.
Ícone
A palavra vem do grego antigo e quer dizer "imagem". Num signo icónico há uma relação de semlhança (que não significa que tenhas as mesma propriedades) com formas de outra natureza e que conseguimos identificar.
Indício
Algo que aponta para alguma outra coisa. É o signo que estando associado mentalmente com a coisa designada de um modo claro no momento da sua percepção nos sugere a coisa associada com ele. Tal como o fumo surgere a exist~encia de fogo. Relação física com o seu objecto.
Sistema Sígnico
Sistema de significado e significante. Implica a existência de um remetente, de um receptor, de um código, e de um contexto comunicativo.
Signo
É tudo aquilo que aos olhos de alguém, está no lugar de alguma outra coisa sob algum aspecto ou capacidade. A palavra árvore e o desenho de uma árvore são signos em relação à própria árvore. Ao estudarmos o fenómeno artístico avaliamos a obra de arte como signo. Chama-se referente á realidade que o signo evoca e mensagem ao objecto sígnico ou ao conjunto de significantes - signos. Umberto Eco, no seu "Tratamento de Semiótica" conclui que também as ideias são signos. (Semiótica - doutrina dos signos)
Linguagem Plástica | Linguagem
A linguagem é, por definição, um qualquer meio de comunicar ideias e de exprimir sentimentos. É através dela que o Homem exercita o pensamento e comunica com outros indivíduos. Constitui, por isso, um sistema organizado e coerente de sinais, ou melhor, de signos, pois pressupõe a existência de uma estrutura subjacente da qual fazem parte. A linguagem forma um código que é, por sua vez, uma interpretação da realidade.
Uma das características essenciais da linguagem é a de promover e favorecer a sociabilidade. Se por um lado foi o instinto de sociedade que deu origem à linguagem, por outro, foi a linguagem qie permitiu às sociedades a sua formação, desenvolvimento e aperfeiçoamento.
Uma das características essenciais da linguagem é a de promover e favorecer a sociabilidade. Se por um lado foi o instinto de sociedade que deu origem à linguagem, por outro, foi a linguagem qie permitiu às sociedades a sua formação, desenvolvimento e aperfeiçoamento.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Suportes de trabalho
Jornal e cola branca sobre cartão prensado | tinta acrílica
Gesso sobre madeira
Jornal e cola branca sobre cartão prensado | tinta acrílica
sábado, 29 de outubro de 2011
Experiências na aula | Teoria da Forma
Material: tiras de 5*2 em cartolina preta e colou-se num papel de tamanho A4.
Lei da Organização da forma
Lei da direcção e orientação
Lei do movimento coordenado
Lei da continuidade
Lei da orientação e direcção
Lei da profundidade
lei da Anomalia
Lei da continuidade
Lei da orientação e direcção
Lei da profundidade
domingo, 16 de outubro de 2011
Gestalt | Teoria da forma
Gestalt, palavra alemã sem tradução exata em português, refere-se a um processo de dar forma, de configurar "o que é colocado diante dos olhos, exposto ao olhar": a palavra gestalt tem o significado "(...)de uma entidade concreta, individual e característica, que existe como algo destacado e que tem uma forma ou configuração como um de seus atributos."
De acordo com a teoria gestáltica, não se pode ter conhecimento do "todo" por meio de suas partes, pois o todo é maior que a soma de suas partes: "(...) "A+B" não é simplesmente "(A+B)", mas sim um terceiro elemento "C", que possui características próprias".
De acordo com a teoria gestáltica, não se pode ter conhecimento do "todo" por meio de suas partes, pois o todo é maior que a soma de suas partes: "(...) "A+B" não é simplesmente "(A+B)", mas sim um terceiro elemento "C", que possui características próprias".
Alexander Calder | Arte Cinética
Escultor norte-americano, Alexander Calder nasceu a 22 de julho de 1898, em Lawnton, na Pensilvânia e morreu em 1975, em Nova Iorque. Em 1932, Calder construiu uma escultura formada por elementos suspensos por fios que se equilibravam mutuamente, obra que marcou definitivamente uma viragem na sua obra artística. O artista dadaísta Marcel Duchamp designou-a por mobile.
Nos mobiles, os elementos de metal colorido suspensos balanceiam-se delicadamente em círculos, movidos pela deslocação do ar, em velocidades várias e direções diferentes. É possível identificar nestes trabalhos a influência da pintura de Mondrian, na qual os elementos de cor parecem suspensos no espaço bidimensional da tela.
Nos mobiles, os elementos de metal colorido suspensos balanceiam-se delicadamente em círculos, movidos pela deslocação do ar, em velocidades várias e direções diferentes. É possível identificar nestes trabalhos a influência da pintura de Mondrian, na qual os elementos de cor parecem suspensos no espaço bidimensional da tela.
A exploração do movimento real enquanto elemento primordial na produção criativa faz destes trabalhos exemplos de Arte Cinética. Posteriormente desenvolveu uma série de esculturas designadas "stabiles" que diferem das anteriores por estarem apoiadas no solo. Estes objetos são compostas por elementos simples, normalmente em metal, pintados com cores puras e intensas, transmitindo um forte sentido dinâmico na justaposição das formas e da cor.
Julião Sarmento
Pintor português, formado em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, Julião Sarmento nasceu em 1948, em Lisboa, e começou a sua carreira durante a década de 70, optando então pela figuração: de entre as suas primeiras obras sobressaem pinturas que representam animais exóticos, enquadrados de uma forma que já fragmentava a figura pintada.
Foi influenciado inicialmente pela pop art na medida em que o meio de trabalho, para a pintura de Sarmento, ou eram imagens tiradas dos jornais ou a fotografia, que, por vezes, era tão importante quanto o filme. Isto é verdade mesmo nos casos em que uma fotografia transferida para a tela era utilizada apenas como um de muitos elementos compositivos.
Contudo, Sarmento soube preservar a sua identidade plástica determinante para se afirmar no contexto da pintura internacional.
Para além das diversas fases por que passou, e das diferentes técnicas utilizadas - pintura, desenho, fotografia, vídeo, cinema, escultura - uma constante se identifica: o desejo. Esse desejo é, em primeiro lugar, o desejo de um corpo, forçosamente feminino, que se desenha incompletamente por sobre as superfícies texturadas a branco ou verde.
Foi influenciado inicialmente pela pop art na medida em que o meio de trabalho, para a pintura de Sarmento, ou eram imagens tiradas dos jornais ou a fotografia, que, por vezes, era tão importante quanto o filme. Isto é verdade mesmo nos casos em que uma fotografia transferida para a tela era utilizada apenas como um de muitos elementos compositivos.
Contudo, Sarmento soube preservar a sua identidade plástica determinante para se afirmar no contexto da pintura internacional.
Para além das diversas fases por que passou, e das diferentes técnicas utilizadas - pintura, desenho, fotografia, vídeo, cinema, escultura - uma constante se identifica: o desejo. Esse desejo é, em primeiro lugar, o desejo de um corpo, forçosamente feminino, que se desenha incompletamente por sobre as superfícies texturadas a branco ou verde.
Lourdes Castro | Silhuetas
Artista plástica portuguesa, nasceu a 9 de dezembro de 1930, no Funchal, ilha da Madeira. Entre 1958 e 1962, juntamente com René Bertholo, foi fundadora do grupo KWY, a que se associaram Christo, Jan Voss, João Vieira, José Escada, Gonçalo Duarte e Costa Pinheiro. No princípio da década de 1960 coleciona objetos quotidianos em assemblages, cobertos de cor prata, para, em seguida, passar a registar apenas a sua sombra.
A partir de 1963 Lourdes de Castro começa a introduzir a cor no seu trabalho: uma cor uniforme - o vermelho, o azul ou o verde, por exemplo. Estas pesquisas sobre sombras e contornos entendem-se progressivamente da serigrafia à tela e do plexiglas ao pano, evoluindo as iniciais formas recortadas e pintadas para "sombras deitadas" que culminam nas "sombras em movimento" ou teatro de sombras (1973).
A partir de 1963 Lourdes de Castro começa a introduzir a cor no seu trabalho: uma cor uniforme - o vermelho, o azul ou o verde, por exemplo. Estas pesquisas sobre sombras e contornos entendem-se progressivamente da serigrafia à tela e do plexiglas ao pano, evoluindo as iniciais formas recortadas e pintadas para "sombras deitadas" que culminam nas "sombras em movimento" ou teatro de sombras (1973).
Bridget Riley | Optical Art
Bridget Riley, nasceu em Londres, no ano de 1931. Estudou na Golsmith´s school of art em Londres, em 1952 a 1955. Sua primeira exposição individual foi em 1962 na Gallery One.
sábado, 15 de outubro de 2011
Escher | Figuras impossíveis
Artista plástico holandês nascido em 1898 e falecido em 1972. Os seus trabalhos - em que utilizou diversos processos técnicos, da gravura à litografia e à xilografia - baseiam-se na exploração de conceitos matemáticos. Com grande virtuosismo, Escher usa a simetria e a repetição como estratégias que favorecem a representação de uma metamorfose dos elementos e criam uma ilusão espacial.
Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica. Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos. Mais tarde ele foi considerado como um grande matemático geométrico.
Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de óptica. Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional. Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos. Mais tarde ele foi considerado como um grande matemático geométrico.
Antoni Tápies | Pintura matéria
Pintor catalão nascido em 1923. No final dos anos 40, distinguiu-se como membro do movimento surrealista, acusando sobretudo a influência de Joan Miró. Contudo, poucos anos depois deu-se uma viragem na sua linha estética, no sentido do abstracionismo. Numa fase mais tardia da sua produção, Tàpies passou a integrar objetos reais nas suas obras, assim encontrando novos caminhos de transfiguração do real. Na Fundação Tàpies, criada em Barcelona em 1990, encontram-se cerca de 2000 trabalhos do artista.
Joseph Cornell
Joseph Cornell, nasceu a 24 de Dezembro de 1903 é um dos mais inovadores artistas da América moderna, conhecida por suas esculturas caixa de distintivo, colagens e filmes experimentais, que continuam a influenciar muitos artistas, escritores, poetas, cineastas e designers. Co-organizado pela Peabody Essex Museum (PEM) e The Smithsonian American Art Museum (SAAM) e curadoria de PEM curador-chefe, Lynda Hartigan, a exposição representa a primeira grande retrospectiva do mestre americano em 26 anos. Ele possui 180 obras de arte de tomada de Cornell PEM o maior local para esta exposição itinerante, incluindo 30 peças em exibição pública pela primeira vez. Trabalhos em Navegando na imaginação foram emprestados de uma variedade internacional de colecções públicas e privadas.
domingo, 9 de outubro de 2011
Pedro Cabrita Reis
Pintor português, nasceu em 1959, em Lisboa, tendo estudado na Escola Superior de Belas Artes em Lisboa. Paralelamente ao desenho e à pintura, a sua actividade inclui trabalhos de cenografia para teatros e intervenções, como a decoração do bar lisboeta "Frágil".
Na segunda metade dos anos 80, diversifica as modalidades de expressão, passando da pintura à escultura e à instalação. Utiliza várias formas de materiais como chumbo, o vidro, o espelho, os objectos reutilizados, o ferro e a madeira e acrescenta jogos de luz.
Na segunda metade dos anos 80, diversifica as modalidades de expressão, passando da pintura à escultura e à instalação. Utiliza várias formas de materiais como chumbo, o vidro, o espelho, os objectos reutilizados, o ferro e a madeira e acrescenta jogos de luz.
Joana Vasconcelos
Nasceu em Paris , 8 de Novembro de 1971. É uma artista plástica portuguesa contemporânea, considerada como uma das mais marcantes da última década.
A natureza do processo criativo de Joana Vasconcelos assenta na apropriação, descontextualização e subversão de objectos pré-existentes e realidades do quotidiano. Esculturas e instalações, reveladoras de um agudo sentido de escala e domínio da cor, assim como a recurso à performance e aos registos vídeo ou fotográfico, colaboram na materialização dos conceitos desafiadores das rotinas programadas do quotidiano.
A natureza do processo criativo de Joana Vasconcelos assenta na apropriação, descontextualização e subversão de objectos pré-existentes e realidades do quotidiano. Esculturas e instalações, reveladoras de um agudo sentido de escala e domínio da cor, assim como a recurso à performance e aos registos vídeo ou fotográfico, colaboram na materialização dos conceitos desafiadores das rotinas programadas do quotidiano.
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